“O homem é naturalmente bom.”
Maniqueísta...
“O homem é naturalmente mau.”
Pessimista...
Que tal ser realista?
Ter outro ponto de vista.
Ser, para variar, imparcial.
Deixar de lado bem e mal.
E... Se considerássemos um contexto?
Um processo natural.
Luta pela sobrevivência,
julgamento racional.
“O homem é um animal político.”
Pode ser questão de interesse pessoal...
“O homem é um ser dotado de interesses.”
Sem sentido pejorativo, apenas literal.
Já dizia Machado de Assis
na questão dos burros...
O brilho nos olhos do que coça melhor
as costas do companheiro em apuros.
Não quer dizer que o prazer seja tão consciente
mas, não quer dizer que esteja totalmente ausente.
Às vezes, inconscientemente, o prazer,
seja ele proposital ou inocente,
é essencial, resultado natural.
Nada é descompromissado
nesse mundo desigualmente igual.
Humildemente, peço encarecidamente...
Não me julgue com senso comum,
prematuramente.
Leia e pondere imparcialmente.
Enxergue-se ser humano, honestamente.
Não se compare a Deus.
Esqueça a imagem e semelhança.
Permita-se abrir a mente.
O “dar-se” sem receber nada em troca...
Doar-se de corpo e alma inteiramente,
soa-me afirmação falsa, senso comum,
sinceramente...
Vasculha seu interior, consciente e
subconsciente.
Pense como é prazeroso... Como se sente...
Ao ver alguém necessitar de ajuda sua
e você estar presente.
Estender a mão e ajudar,
acariciar suavemente.
Fecha os olhos, vê como se sente...
Percebe como o peito abre e enche?
Vê o sorriso, a expressão contente?
Tenta conter a alegria... Dificilmente...
A sensação de poder...
Calma! Senta!
Poder ajudar... Utilidade.
Papel social, noção existencial.
Prova de ser presente, potente.
Qual a grande questão?
Precisa de algo mais concreto, racional?
Sentimentos mudam de acordo com o ambiente?
Tudo bem... Acredito que a Física complemente.
Lei da ação e reação... Algo lhe veio à mente?
Bom... Talvez agora me trate amigavelmente.
Continuando o raciocínio...
Questionarei novamente, algo diferente.
Se acha que ajuda desinteressadamente,
tenta não ajudar, mentalmente...
Responda-me: como se sente?
Se a resposta for “depende”,
talvez a visualização não foi boa o suficiente
ou então, deva ser analisado psicologicamente.
Algum sentimento tem que existir.
Sentiu-se bem? Descompromissadamente?
Guarda mágoa muito grande...
Cuidado com a pessoa amarga,
não a deixe desenvolver-se. Não permita que mande.
Entendi! A ofensa, a injúria, a ferida
foi grave, demasiadamente.
Concordo que situações extremas
causem traumas, às vezes, permanentemente.
Então voltemos às situações corriqueiras
que vemos no dia-a-dia, comumente.
Ainda se sente bem, ao ver alguém
chorando, caído, perdido, pedindo desesperadamente?
Sente-se bem ao virar as costas?
Fingir que não viu cinicamente?
Mesmo que nada faça,
creio que não é bem, bem o que sente.
Acredito que a resposta seja mal...
Menos mal! Parabéns, sinceramente.
Mostra que é humano.
Mostra que raciocina e, ainda sente.
Agora responda: gosta de sentir-se mal?
Ninguém gosta, naturalmente...
Então o que faz quando vem tal sentimento?
Desfaz-se desse mal-estar rapidamente?
Certo ou errado? Certo, certamente...
Diante daquele ser necessitado,
falado, citado anteriormente.
O que fazer para evitar? Ajudar!
Ajudou? Como se sente?
Sente-se mais leve, tranqüilo? Obviamente...
Então, houve resultado?
Benefício dos dois lados devido à sua ação?
Que bom...
Percebeu benefício para si mesmo?
Percebeu que teve interesse?
Percebeu que não ajudou a esmo?
Achou tal resultado ruim?
Tenho certeza que não pensa que sim.
Por que não, ajudar alguém a se sentir bem?
Por que não, ser responsável por dois auxílios?
Vê quão potente pode ser?
Quão importante é perceber,
que altruísmo é isso...
Fazer algo benéfico para o próximo
sem esquecer-se de se inserir nisso.
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