Essa vida agitada...
Sem tempo de ser...
Sem tempo de viver...
Apenas tempo de ser.
Tempo de ser nada...
Tempo de ser ninguém...
Importante sem importância.
Fama fracassada!
Intelecto cansado,
de ser desconsiderado,
deixado de lado,
por 15 minutos vulgares,
num ambiente infértil,
sem conteúdo,
vácuo...
Apenas luzes,
câmera
e ilusão.
Essa vida agitada...
Que nos faz reclamar
de aspectos importantes,
e trocá-los por
assuntos irrelevantes.
Tornamo-nos robôs
com emoções constantes,
almas padronizadas...
Reclamações de estresse,
em opções estressantes.
Essa vida agitada...
Fecundando seres vazios,
orgulhosos de manterem-se
com a televisão ligada
e a mente lavada.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Enfim
Ele argumentou tanto...
Pediu para que tudo mudasse.
Rezou sem fé, criou a fé,
perdeu a fé...
Comprou o santo.
Prometeu rezar...
Por algumas horas cumpriu.
Começou a chorar,
e à razão sucumbiu.
Olhou a sua volta...
A cor negra o envolveu.
O verde fino e falho,
simplesmente sumiu.
Às lágrimas, rendeu-se.
Aos soluços, afeiçoou-se.
As possibilidades desapareceram.
À vida, negou-se.
A cama costumava ser macia,
mas em espinhos, tornou-se.
As rosas, antes vermelhas,
nem o odor lhe restou.
Às vezes levantava-se...
Causava espanto.
Um corpo antes sadio,
de repente, em prantos.
Tristeza em demasia.
Bebida em demasia.
Calmantes em demasia.
Já eram os últimos complementos
de uma conclusão tardia.
Como não entendiam?
Onde estava a empatia?
Mesmo após explicar...
Como não entendia?
O cansaço nos olhos.
O brilho se desfazia.
Aqueles relampejos verdes,
verdes não mais pareciam.
Esse tormento absurdo,
que enlouquecia a mente,
resultado talvez,
de uma mente vazia.
Os sonhos acordados,
nem um mais existia...
A gargalhada histérica
em uma vida de histeria.
Parecia ser o fim...
Sem mais condições de prolongar
todo aquele sofrimento,
que lhe parecia alegria.
Achou a possibilidade
de não mais sofrer
em braços frágeis,
sorriso em uma face fria.
O manto negro,
mais macio que a cama lhe parecia.
Seda fina...
Sem sentimentos...
nem tristeza,
nem alegria.
Quando abraçou,
sentiu metal cortante.
Em sua mão vermelha,
dor que, enfim, ele sentia.
Percebeu uma cor
que há muito não percebia...
Antes, sinal de euforia,
agora... A enxergava sombria.
Arrependeu-se
e viu um ponto verde no horizonte...
Resolveu mudar de vida.
Mas era tarde...
Demasiadamente tarde...
A Dama apaixonou-se.
O abraço tornou-se forte.
A seda, agora áspera,
desgastou sua sorte.
Desesperou-se e gritou por socorro...
Mas de nada adiantava...
Ninguém lhe ouvia.
Recitou um poema e,
com ele,
seu epitáfio escrevia.
Pediu para que tudo mudasse.
Rezou sem fé, criou a fé,
perdeu a fé...
Comprou o santo.
Prometeu rezar...
Por algumas horas cumpriu.
Começou a chorar,
e à razão sucumbiu.
Olhou a sua volta...
A cor negra o envolveu.
O verde fino e falho,
simplesmente sumiu.
Às lágrimas, rendeu-se.
Aos soluços, afeiçoou-se.
As possibilidades desapareceram.
À vida, negou-se.
A cama costumava ser macia,
mas em espinhos, tornou-se.
As rosas, antes vermelhas,
nem o odor lhe restou.
Às vezes levantava-se...
Causava espanto.
Um corpo antes sadio,
de repente, em prantos.
Tristeza em demasia.
Bebida em demasia.
Calmantes em demasia.
Já eram os últimos complementos
de uma conclusão tardia.
Como não entendiam?
Onde estava a empatia?
Mesmo após explicar...
Como não entendia?
O cansaço nos olhos.
O brilho se desfazia.
Aqueles relampejos verdes,
verdes não mais pareciam.
Esse tormento absurdo,
que enlouquecia a mente,
resultado talvez,
de uma mente vazia.
Os sonhos acordados,
nem um mais existia...
A gargalhada histérica
em uma vida de histeria.
Parecia ser o fim...
Sem mais condições de prolongar
todo aquele sofrimento,
que lhe parecia alegria.
Achou a possibilidade
de não mais sofrer
em braços frágeis,
sorriso em uma face fria.
O manto negro,
mais macio que a cama lhe parecia.
Seda fina...
Sem sentimentos...
nem tristeza,
nem alegria.
Quando abraçou,
sentiu metal cortante.
Em sua mão vermelha,
dor que, enfim, ele sentia.
Percebeu uma cor
que há muito não percebia...
Antes, sinal de euforia,
agora... A enxergava sombria.
Arrependeu-se
e viu um ponto verde no horizonte...
Resolveu mudar de vida.
Mas era tarde...
Demasiadamente tarde...
A Dama apaixonou-se.
O abraço tornou-se forte.
A seda, agora áspera,
desgastou sua sorte.
Desesperou-se e gritou por socorro...
Mas de nada adiantava...
Ninguém lhe ouvia.
Recitou um poema e,
com ele,
seu epitáfio escrevia.
domingo, 12 de abril de 2009
Penso, logo sofro
Ando preocupada.
Não sabendo explicar nada.
Sempre esqueço tudo.
E lembro sempre na hora errada.
Preocupações atormentam minha mente.
Nada a toa. Sempre fundamentadas.
Preocupo-me por pensar demais.
Preocupo-me por não pensar em nada.
Questiono tudo, diversas vezes...
Até ficar atormentada.
Daí, preocupo-me com a qualidade,
pois a quantidade pode me tornar
uma pensadora frustrada.
Conversava com uma amiga,
sobre limites...
Com medo de ser limitada.
Penso muito, mas tenho medo
de não respeitar meus limites
e tornar-me demasiado complicada.
Conversávamos sobre a dificuldade
de chegar a uma conclusão,
pois toda conclusão ainda pode ser
questionada.
Meu medo paira sobre essa questão.
Sobre a falta de conclusão.
Sobre o medo de deixar minha mente
louca, decadente, atormentada.
Medo de sofrer...
Acabar comigo mesma.
Pensar até não mais conseguir
perceber que deixei de existir.
Como devo me ver?
Ser pensante ou ser que pensa?
Como pensar em questões profundas
e manter a sanidade?
Como fazer com que caminhem juntas?
Pensei que pensar deve ser prazeroso.
Um passatempo e não, algo penoso.
Mas, prazeroso por prazeroso, às vezes...
Não pensar em nada
também é tão gostoso...
Mas meu ofício é pensar.
Minha profissão é questionar.
No entanto, gosto de sempre ter
em tudo que faço, grandes doses de prazer.
Quando eu começar a sofrer,
vou tentar outra coisa para me entreter...
Roupas e sapatos substituirão,
Nietzsche, Heidegger e Platão.
Não sabendo explicar nada.
Sempre esqueço tudo.
E lembro sempre na hora errada.
Preocupações atormentam minha mente.
Nada a toa. Sempre fundamentadas.
Preocupo-me por pensar demais.
Preocupo-me por não pensar em nada.
Questiono tudo, diversas vezes...
Até ficar atormentada.
Daí, preocupo-me com a qualidade,
pois a quantidade pode me tornar
uma pensadora frustrada.
Conversava com uma amiga,
sobre limites...
Com medo de ser limitada.
Penso muito, mas tenho medo
de não respeitar meus limites
e tornar-me demasiado complicada.
Conversávamos sobre a dificuldade
de chegar a uma conclusão,
pois toda conclusão ainda pode ser
questionada.
Meu medo paira sobre essa questão.
Sobre a falta de conclusão.
Sobre o medo de deixar minha mente
louca, decadente, atormentada.
Medo de sofrer...
Acabar comigo mesma.
Pensar até não mais conseguir
perceber que deixei de existir.
Como devo me ver?
Ser pensante ou ser que pensa?
Como pensar em questões profundas
e manter a sanidade?
Como fazer com que caminhem juntas?
Pensei que pensar deve ser prazeroso.
Um passatempo e não, algo penoso.
Mas, prazeroso por prazeroso, às vezes...
Não pensar em nada
também é tão gostoso...
Mas meu ofício é pensar.
Minha profissão é questionar.
No entanto, gosto de sempre ter
em tudo que faço, grandes doses de prazer.
Quando eu começar a sofrer,
vou tentar outra coisa para me entreter...
Roupas e sapatos substituirão,
Nietzsche, Heidegger e Platão.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Ajuda-te a ti mesmo
“O homem é naturalmente bom.”
Maniqueísta...
“O homem é naturalmente mau.”
Pessimista...
Que tal ser realista?
Ter outro ponto de vista.
Ser, para variar, imparcial.
Deixar de lado bem e mal.
E... Se considerássemos um contexto?
Um processo natural.
Luta pela sobrevivência,
julgamento racional.
“O homem é um animal político.”
Pode ser questão de interesse pessoal...
“O homem é um ser dotado de interesses.”
Sem sentido pejorativo, apenas literal.
Já dizia Machado de Assis
na questão dos burros...
O brilho nos olhos do que coça melhor
as costas do companheiro em apuros.
Não quer dizer que o prazer seja tão consciente
mas, não quer dizer que esteja totalmente ausente.
Às vezes, inconscientemente, o prazer,
seja ele proposital ou inocente,
é essencial, resultado natural.
Nada é descompromissado
nesse mundo desigualmente igual.
Humildemente, peço encarecidamente...
Não me julgue com senso comum,
prematuramente.
Leia e pondere imparcialmente.
Enxergue-se ser humano, honestamente.
Não se compare a Deus.
Esqueça a imagem e semelhança.
Permita-se abrir a mente.
O “dar-se” sem receber nada em troca...
Doar-se de corpo e alma inteiramente,
soa-me afirmação falsa, senso comum,
sinceramente...
Vasculha seu interior, consciente e
subconsciente.
Pense como é prazeroso... Como se sente...
Ao ver alguém necessitar de ajuda sua
e você estar presente.
Estender a mão e ajudar,
acariciar suavemente.
Fecha os olhos, vê como se sente...
Percebe como o peito abre e enche?
Vê o sorriso, a expressão contente?
Tenta conter a alegria... Dificilmente...
A sensação de poder...
Calma! Senta!
Poder ajudar... Utilidade.
Papel social, noção existencial.
Prova de ser presente, potente.
Qual a grande questão?
Precisa de algo mais concreto, racional?
Sentimentos mudam de acordo com o ambiente?
Tudo bem... Acredito que a Física complemente.
Lei da ação e reação... Algo lhe veio à mente?
Bom... Talvez agora me trate amigavelmente.
Continuando o raciocínio...
Questionarei novamente, algo diferente.
Se acha que ajuda desinteressadamente,
tenta não ajudar, mentalmente...
Responda-me: como se sente?
Se a resposta for “depende”,
talvez a visualização não foi boa o suficiente
ou então, deva ser analisado psicologicamente.
Algum sentimento tem que existir.
Sentiu-se bem? Descompromissadamente?
Guarda mágoa muito grande...
Cuidado com a pessoa amarga,
não a deixe desenvolver-se. Não permita que mande.
Entendi! A ofensa, a injúria, a ferida
foi grave, demasiadamente.
Concordo que situações extremas
causem traumas, às vezes, permanentemente.
Então voltemos às situações corriqueiras
que vemos no dia-a-dia, comumente.
Ainda se sente bem, ao ver alguém
chorando, caído, perdido, pedindo desesperadamente?
Sente-se bem ao virar as costas?
Fingir que não viu cinicamente?
Mesmo que nada faça,
creio que não é bem, bem o que sente.
Acredito que a resposta seja mal...
Menos mal! Parabéns, sinceramente.
Mostra que é humano.
Mostra que raciocina e, ainda sente.
Agora responda: gosta de sentir-se mal?
Ninguém gosta, naturalmente...
Então o que faz quando vem tal sentimento?
Desfaz-se desse mal-estar rapidamente?
Certo ou errado? Certo, certamente...
Diante daquele ser necessitado,
falado, citado anteriormente.
O que fazer para evitar? Ajudar!
Ajudou? Como se sente?
Sente-se mais leve, tranqüilo? Obviamente...
Então, houve resultado?
Benefício dos dois lados devido à sua ação?
Que bom...
Percebeu benefício para si mesmo?
Percebeu que teve interesse?
Percebeu que não ajudou a esmo?
Achou tal resultado ruim?
Tenho certeza que não pensa que sim.
Por que não, ajudar alguém a se sentir bem?
Por que não, ser responsável por dois auxílios?
Vê quão potente pode ser?
Quão importante é perceber,
que altruísmo é isso...
Fazer algo benéfico para o próximo
sem esquecer-se de se inserir nisso.
Maniqueísta...
“O homem é naturalmente mau.”
Pessimista...
Que tal ser realista?
Ter outro ponto de vista.
Ser, para variar, imparcial.
Deixar de lado bem e mal.
E... Se considerássemos um contexto?
Um processo natural.
Luta pela sobrevivência,
julgamento racional.
“O homem é um animal político.”
Pode ser questão de interesse pessoal...
“O homem é um ser dotado de interesses.”
Sem sentido pejorativo, apenas literal.
Já dizia Machado de Assis
na questão dos burros...
O brilho nos olhos do que coça melhor
as costas do companheiro em apuros.
Não quer dizer que o prazer seja tão consciente
mas, não quer dizer que esteja totalmente ausente.
Às vezes, inconscientemente, o prazer,
seja ele proposital ou inocente,
é essencial, resultado natural.
Nada é descompromissado
nesse mundo desigualmente igual.
Humildemente, peço encarecidamente...
Não me julgue com senso comum,
prematuramente.
Leia e pondere imparcialmente.
Enxergue-se ser humano, honestamente.
Não se compare a Deus.
Esqueça a imagem e semelhança.
Permita-se abrir a mente.
O “dar-se” sem receber nada em troca...
Doar-se de corpo e alma inteiramente,
soa-me afirmação falsa, senso comum,
sinceramente...
Vasculha seu interior, consciente e
subconsciente.
Pense como é prazeroso... Como se sente...
Ao ver alguém necessitar de ajuda sua
e você estar presente.
Estender a mão e ajudar,
acariciar suavemente.
Fecha os olhos, vê como se sente...
Percebe como o peito abre e enche?
Vê o sorriso, a expressão contente?
Tenta conter a alegria... Dificilmente...
A sensação de poder...
Calma! Senta!
Poder ajudar... Utilidade.
Papel social, noção existencial.
Prova de ser presente, potente.
Qual a grande questão?
Precisa de algo mais concreto, racional?
Sentimentos mudam de acordo com o ambiente?
Tudo bem... Acredito que a Física complemente.
Lei da ação e reação... Algo lhe veio à mente?
Bom... Talvez agora me trate amigavelmente.
Continuando o raciocínio...
Questionarei novamente, algo diferente.
Se acha que ajuda desinteressadamente,
tenta não ajudar, mentalmente...
Responda-me: como se sente?
Se a resposta for “depende”,
talvez a visualização não foi boa o suficiente
ou então, deva ser analisado psicologicamente.
Algum sentimento tem que existir.
Sentiu-se bem? Descompromissadamente?
Guarda mágoa muito grande...
Cuidado com a pessoa amarga,
não a deixe desenvolver-se. Não permita que mande.
Entendi! A ofensa, a injúria, a ferida
foi grave, demasiadamente.
Concordo que situações extremas
causem traumas, às vezes, permanentemente.
Então voltemos às situações corriqueiras
que vemos no dia-a-dia, comumente.
Ainda se sente bem, ao ver alguém
chorando, caído, perdido, pedindo desesperadamente?
Sente-se bem ao virar as costas?
Fingir que não viu cinicamente?
Mesmo que nada faça,
creio que não é bem, bem o que sente.
Acredito que a resposta seja mal...
Menos mal! Parabéns, sinceramente.
Mostra que é humano.
Mostra que raciocina e, ainda sente.
Agora responda: gosta de sentir-se mal?
Ninguém gosta, naturalmente...
Então o que faz quando vem tal sentimento?
Desfaz-se desse mal-estar rapidamente?
Certo ou errado? Certo, certamente...
Diante daquele ser necessitado,
falado, citado anteriormente.
O que fazer para evitar? Ajudar!
Ajudou? Como se sente?
Sente-se mais leve, tranqüilo? Obviamente...
Então, houve resultado?
Benefício dos dois lados devido à sua ação?
Que bom...
Percebeu benefício para si mesmo?
Percebeu que teve interesse?
Percebeu que não ajudou a esmo?
Achou tal resultado ruim?
Tenho certeza que não pensa que sim.
Por que não, ajudar alguém a se sentir bem?
Por que não, ser responsável por dois auxílios?
Vê quão potente pode ser?
Quão importante é perceber,
que altruísmo é isso...
Fazer algo benéfico para o próximo
sem esquecer-se de se inserir nisso.
terça-feira, 7 de abril de 2009
O que o amor acarreta
O que o amor acarreta
Ensina-me o que é o amor.
Ensina-me a amar seja como for.
Quero aprender a sentir
sentimentos sem pudor.
Dê-me um beijo seu
e me desperte desse torpor
que me atormenta,
me esfria e ao mesmo tempo esquenta.
Perceba meus arrepios
pelos sussurros não dados.
Perceba meus olhos
atentos feito soldados.
Apareça em meus sonhos sempre que puder.
Olhe-me com olhos verdadeiros.
Veja-me como mulher.
Se me ama como me diz na carta de seus olhos,
saberá que essa pessoa sempre existiu.
Que você sabe, mas não assumiu.
Se acha que os olhares te maculam,
não importa, pois os meus...
Ah... Os meus te perpetuam.
Olhe para frente...
Perceba a majestade do rio.
Mas não olhe apenas nessa direção
afinal, perderá a razão,
pois a correnteza te carrega
sem dar chances às mudanças
que o amor acarreta.
Sim, o amor traz revoluções,
as quais, se verdadeiras,
se auto-tatuam nos corações
dos enamorados,
que precisam de compreensão
da parte dos atordoados,
que não dão atenção
ao lilás das flores no campo,
dos olhos brilhando
vistos com espanto
por quem não sabe
a caminhada certa
que a vida dita
como o que o amor acarreta.
E, se pedi que me ensinasse,
não é porque te intitulei como mestre,
mas sim, porque achei que me amasse.
Então percebi algo muito importante...
Seu amor anda meio distante
de meus ideais julgados por ti como gigantes
e por mim, como simples desejos...
Quando os julgou pude ver
que, apesar de minhas tentativas de festejos,
seus olhos viviam virados para sorte
em vez de trabalho,
sem perceber que a morte
não se pode guardar na gaveta do armário...
Pois ela é a única que sabe
arrancar a lágrima da maneira correta,
para deixar os espírito na ânsia
de saber, finalmente,
o que o amor acarreta.
Escrito no ano de 2002.
Ensina-me o que é o amor.
Ensina-me a amar seja como for.
Quero aprender a sentir
sentimentos sem pudor.
Dê-me um beijo seu
e me desperte desse torpor
que me atormenta,
me esfria e ao mesmo tempo esquenta.
Perceba meus arrepios
pelos sussurros não dados.
Perceba meus olhos
atentos feito soldados.
Apareça em meus sonhos sempre que puder.
Olhe-me com olhos verdadeiros.
Veja-me como mulher.
Se me ama como me diz na carta de seus olhos,
saberá que essa pessoa sempre existiu.
Que você sabe, mas não assumiu.
Se acha que os olhares te maculam,
não importa, pois os meus...
Ah... Os meus te perpetuam.
Olhe para frente...
Perceba a majestade do rio.
Mas não olhe apenas nessa direção
afinal, perderá a razão,
pois a correnteza te carrega
sem dar chances às mudanças
que o amor acarreta.
Sim, o amor traz revoluções,
as quais, se verdadeiras,
se auto-tatuam nos corações
dos enamorados,
que precisam de compreensão
da parte dos atordoados,
que não dão atenção
ao lilás das flores no campo,
dos olhos brilhando
vistos com espanto
por quem não sabe
a caminhada certa
que a vida dita
como o que o amor acarreta.
E, se pedi que me ensinasse,
não é porque te intitulei como mestre,
mas sim, porque achei que me amasse.
Então percebi algo muito importante...
Seu amor anda meio distante
de meus ideais julgados por ti como gigantes
e por mim, como simples desejos...
Quando os julgou pude ver
que, apesar de minhas tentativas de festejos,
seus olhos viviam virados para sorte
em vez de trabalho,
sem perceber que a morte
não se pode guardar na gaveta do armário...
Pois ela é a única que sabe
arrancar a lágrima da maneira correta,
para deixar os espírito na ânsia
de saber, finalmente,
o que o amor acarreta.
Escrito no ano de 2002.
A Bela Pervertida
- Oh! Lindo príncipe....
Libertai-me desta prisão...
- Mas meu amor...
Casar contigo é minha intenção.
- Eu sei! Não precisas repetir!
Mas se me deixares aqui
não haverá nenhuma união!
- Sua mãe há de ficar com muita raiva...
- És um frouxo... Tens medo então!
Fico pasma quando percebo
onde fui amarrar meu Alazão.
- Oh! Querida minha!
Não magoes seu amado!
- Se soubesse que eras tão garganta
não teria me amarrado.
- Calma querida!
Só não quero ter maiores problemas...
- Homem que é homem, Vossa Frouxeza...
Não fica nesses dilemas...
- Aurora, estás me magoando.
- Oh! É mesmo? Bem que percebi
lágrimas de sangue azul rolando.
- Aurora, que coisa! Estás naqueles dias?
- Que dias? Aqueles que espero que
meu noivo tome vergonha na cara?
- Mas que coisa, Alteza!
Acalme-se! Pára!
- Pára é o cacete! Estou cansada de
homem almofadinha...
- Aurora, estou perdendo a paciência.
Melhor ficares quietinha.
- Ih! O Mané Real ameaçou...
Vai ver se eu estou na esquina!
- É bem capaz de estar. Com esse comportamento
estás soando como uma suína!
- Melhor “porca” do que “nobre viadinho”...
- Lave a sua boa, mulher!
- Está ficando irritadinho?
Sei muito bem que já deste o cuzinho.
- Aurora! Estás passando dos limites!
Vou-me embora! Preciso ficar sozinho...
- Vai fazer covardia ou chamar o namoradinho?
- Vamos parando com essa loucura!
Vou chamar sua mãe e seu pai!
- Querido, ainda não existe celular...
Descubra na casa de qual súdito cada um deve estar...
- O que? Perdeu o juízo? Falando dos próprios pais?
- Uma vadia e um pederasta... Que família!
E ainda por cima, com uma bixa fui noivar...
- Vadia é você, sua puta! Cansei dessa palhaçada!
- Repita... Falas tão baixo... Tão manso...
Tão suave... Quase não ouço nada...
- Vem cá, sua piranha! Vou te mostrar quem é bixa!
- Oh! Meu Deus! Vou ser estuprada...
(Que delícia!)
- Vamos sua vagabunda! Fique debruçada!
- Sim, Vossa alteza! Eu obedeço! Não sou mal-criada...
Oh! Que delííííííííííííícia!!! Não pára! Não pára!
Algumas horas depois...
- Essa foi, sem dúvida, a melhor trepada!
- Aurora, você me magoou falando daquele jeito...
- Relaxa, meu amor... Depois da de hoje
nunca mais lhe falto com respeito!
- Deus! Ficamos muito tempo aqui dentro!
- Relaxa! Vamos dizer que fiquei horas no quarto
porque meu dedo na ponta de uma roca furei...
Adormeci com o feitiço que uma bruxa qualquer pôs.
Esse povo supersticioso acreditará, eu sei!
- Mas e eu? O que faço aqui?
- Ah! Você veio me salvar.
Acordei da morte quando o beijei...
Ninguém precisa saber que eu dei...
Libertai-me desta prisão...
- Mas meu amor...
Casar contigo é minha intenção.
- Eu sei! Não precisas repetir!
Mas se me deixares aqui
não haverá nenhuma união!
- Sua mãe há de ficar com muita raiva...
- És um frouxo... Tens medo então!
Fico pasma quando percebo
onde fui amarrar meu Alazão.
- Oh! Querida minha!
Não magoes seu amado!
- Se soubesse que eras tão garganta
não teria me amarrado.
- Calma querida!
Só não quero ter maiores problemas...
- Homem que é homem, Vossa Frouxeza...
Não fica nesses dilemas...
- Aurora, estás me magoando.
- Oh! É mesmo? Bem que percebi
lágrimas de sangue azul rolando.
- Aurora, que coisa! Estás naqueles dias?
- Que dias? Aqueles que espero que
meu noivo tome vergonha na cara?
- Mas que coisa, Alteza!
Acalme-se! Pára!
- Pára é o cacete! Estou cansada de
homem almofadinha...
- Aurora, estou perdendo a paciência.
Melhor ficares quietinha.
- Ih! O Mané Real ameaçou...
Vai ver se eu estou na esquina!
- É bem capaz de estar. Com esse comportamento
estás soando como uma suína!
- Melhor “porca” do que “nobre viadinho”...
- Lave a sua boa, mulher!
- Está ficando irritadinho?
Sei muito bem que já deste o cuzinho.
- Aurora! Estás passando dos limites!
Vou-me embora! Preciso ficar sozinho...
- Vai fazer covardia ou chamar o namoradinho?
- Vamos parando com essa loucura!
Vou chamar sua mãe e seu pai!
- Querido, ainda não existe celular...
Descubra na casa de qual súdito cada um deve estar...
- O que? Perdeu o juízo? Falando dos próprios pais?
- Uma vadia e um pederasta... Que família!
E ainda por cima, com uma bixa fui noivar...
- Vadia é você, sua puta! Cansei dessa palhaçada!
- Repita... Falas tão baixo... Tão manso...
Tão suave... Quase não ouço nada...
- Vem cá, sua piranha! Vou te mostrar quem é bixa!
- Oh! Meu Deus! Vou ser estuprada...
(Que delícia!)
- Vamos sua vagabunda! Fique debruçada!
- Sim, Vossa alteza! Eu obedeço! Não sou mal-criada...
Oh! Que delííííííííííííícia!!! Não pára! Não pára!
Algumas horas depois...
- Essa foi, sem dúvida, a melhor trepada!
- Aurora, você me magoou falando daquele jeito...
- Relaxa, meu amor... Depois da de hoje
nunca mais lhe falto com respeito!
- Deus! Ficamos muito tempo aqui dentro!
- Relaxa! Vamos dizer que fiquei horas no quarto
porque meu dedo na ponta de uma roca furei...
Adormeci com o feitiço que uma bruxa qualquer pôs.
Esse povo supersticioso acreditará, eu sei!
- Mas e eu? O que faço aqui?
- Ah! Você veio me salvar.
Acordei da morte quando o beijei...
Ninguém precisa saber que eu dei...
sábado, 4 de abril de 2009
Dúvida cruel
Ele não sabe o que quer.
Quer ser homem ou mulher?
Hétero eu sei que é...
Mas o comportamento,
os sentimentos,
os desejos, as dúvidas,
os anseios... Coisa de mulher!
Pareço mais macho que ele.
Às vezes peço conselhos,
mas ninguém ousa meter a colher.
É mais carente do que eu.
Acha que sou um ursinho seu.
Ele me aperta demais até.
O que fazer diante desse dilema?
Eu digo sim, mas ele teima.
Quero sair, mas a dor de cabeça...
Peço um beijo, diz que talvez não mereça...
Pede conselhos e chora...
Digo que pare na hora!
Ele me acha rude,
quando peço para parar de grude.
Ele me acha distante,
por eu cochilar por um instante.
Ele me acha masculina,
por mexer com graxa, gasolina.
Ele me diz para ser carinhosa,
ser mais manhosa...
Quer que eu seja mais feminina.
Mas lamenta mais do que eu.
Considera meu colo patrimônio seu.
Isso tudo me deprime.
Ao mesmo tempo que fascina.
Nossos nomes, quais são?
O meu nome é Alceu.
O nome dele é Josefina.
Quer ser homem ou mulher?
Hétero eu sei que é...
Mas o comportamento,
os sentimentos,
os desejos, as dúvidas,
os anseios... Coisa de mulher!
Pareço mais macho que ele.
Às vezes peço conselhos,
mas ninguém ousa meter a colher.
É mais carente do que eu.
Acha que sou um ursinho seu.
Ele me aperta demais até.
O que fazer diante desse dilema?
Eu digo sim, mas ele teima.
Quero sair, mas a dor de cabeça...
Peço um beijo, diz que talvez não mereça...
Pede conselhos e chora...
Digo que pare na hora!
Ele me acha rude,
quando peço para parar de grude.
Ele me acha distante,
por eu cochilar por um instante.
Ele me acha masculina,
por mexer com graxa, gasolina.
Ele me diz para ser carinhosa,
ser mais manhosa...
Quer que eu seja mais feminina.
Mas lamenta mais do que eu.
Considera meu colo patrimônio seu.
Isso tudo me deprime.
Ao mesmo tempo que fascina.
Nossos nomes, quais são?
O meu nome é Alceu.
O nome dele é Josefina.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Realidade Fantasiada
Resolvi traçar novas metas.
Guiar-me por novas retas.
Rotas remotas certamente incertas.
Placas tortas, na posição correta.
Resolvi resolver o meu sentido,
parar de pensar: Eu duvido!
Ir, ao invés de, “poderia ter ido”.
Uma vida real,
nessa realidade virtual.
Ser mais açúcar do que sal.
Ser feliz para sempre no final.
Queria tornar minha vontade,
meu sonho, em realidade...
Tornar-me, de alguém, prioridade.
Sem privar-me de minha liberdade.
Pura ilusão...
Sacuda-me, acorde-me então.
Não permita que eu sonhe em vão.
Evite que eu passe por tal frustração.
Permita que eu seja lembrada.
Não mereço ser abandonada.
Não quero amar e sim, ser amada.
Por minhas travessuras, ser perdoada.
Sou uma criança mal-criada.
Bem-criada antes da madrugada.
Uma criança embriagada.
Em um copo de mágoas, afogada.
Cresci para ser independente.
Nunca admitir estar carente.
Não necessitar de ninguém presente.
Estar alerta mesmo estando ausente.
Mas eu gosto de ser mimada.
Paparicada, admirada...
Para sempre idolatrada,
sem, necessariamente, ser tocada.
Não sou convencida.
Nem egocêntrica, nem metida.
Só uso verdades entorpecidas,
para deixar minha alegre vida
menos entristecida.
Nesse caminho, rota, estrada...
Despeço-me com vento no cabelo,
lenço no pescoço,
perfume das pétalas rosadas.
Viro o rosto e mando um beijo.
Lábios vermelhos, bochechas coradas.
Olhos serenos, piscam,
diante da estrada ensolarada.
Sei que você queria estar lá...
Ao meu lado, de mãos dadas.
Mas, sou livre. Alma penada.
Com beleza, agraciada.
Vagando, sem nunca, deixar de ser notada.
Já vistes um anjo de verdade?
Se eu tiver vontade...
Agracia-lo-ei com a mais pura
Realidade Fantasiada.
Guiar-me por novas retas.
Rotas remotas certamente incertas.
Placas tortas, na posição correta.
Resolvi resolver o meu sentido,
parar de pensar: Eu duvido!
Ir, ao invés de, “poderia ter ido”.
Uma vida real,
nessa realidade virtual.
Ser mais açúcar do que sal.
Ser feliz para sempre no final.
Queria tornar minha vontade,
meu sonho, em realidade...
Tornar-me, de alguém, prioridade.
Sem privar-me de minha liberdade.
Pura ilusão...
Sacuda-me, acorde-me então.
Não permita que eu sonhe em vão.
Evite que eu passe por tal frustração.
Permita que eu seja lembrada.
Não mereço ser abandonada.
Não quero amar e sim, ser amada.
Por minhas travessuras, ser perdoada.
Sou uma criança mal-criada.
Bem-criada antes da madrugada.
Uma criança embriagada.
Em um copo de mágoas, afogada.
Cresci para ser independente.
Nunca admitir estar carente.
Não necessitar de ninguém presente.
Estar alerta mesmo estando ausente.
Mas eu gosto de ser mimada.
Paparicada, admirada...
Para sempre idolatrada,
sem, necessariamente, ser tocada.
Não sou convencida.
Nem egocêntrica, nem metida.
Só uso verdades entorpecidas,
para deixar minha alegre vida
menos entristecida.
Nesse caminho, rota, estrada...
Despeço-me com vento no cabelo,
lenço no pescoço,
perfume das pétalas rosadas.
Viro o rosto e mando um beijo.
Lábios vermelhos, bochechas coradas.
Olhos serenos, piscam,
diante da estrada ensolarada.
Sei que você queria estar lá...
Ao meu lado, de mãos dadas.
Mas, sou livre. Alma penada.
Com beleza, agraciada.
Vagando, sem nunca, deixar de ser notada.
Já vistes um anjo de verdade?
Se eu tiver vontade...
Agracia-lo-ei com a mais pura
Realidade Fantasiada.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Dei um pulinho no teatro
Dei um pulinho no teatro,
para ver o que estava em cartaz.
Dei de cara com uma peça que, aliás,
pareceu-me interessante...
Talvez um pouco excêntrica,
um pouco intrigante.
A peça falava sobre ruivos.
Ruivos excluídos da sociedade.
Eu sei... Parece um pouco entediante.
Quando olhei por um instante,
a impressão foi a mesma, na realidade.
Mas lá veio Castaneda,
lembrar-me de ver e, não só, olhar.
Que um homem sábio vê, na verdade.
Resolvi tentar e notei uma beleza...
Preconceito! Sobre isso era a peça.
Pensei e disse, sem querer: Tem certeza?
Foi quando percebi que ruivos sofrem disso.
Bizarro! – Exclamei. Não havia pensado nisso.
Comecei a matutar... Problema sério meu.
Quando pensei melhor, ponderei...
Cheguei a uma conclusão arrasadora:
Pode ser você, fulano ou eu...
Todos sofremos preconceito.
Quer ver só? Pense em alguém...
Já tem um conceito?
Mas... você o conhece bem?
Sim??? Então, faça uma piada.
Lembre-se de uma característica que ele tem.
Agora, pense que essa piada pode ser feita
por muita gente... pode ofender, magoar...
Magoou? Causou dano? Muito bem...
Pense nela numa escala maior.
Privando-o de sentir-se à vontade.
Com medo de notarem, ou até pior...
Pois é...
Por mais que o conheça,
por mais natural que te pareça,
por mais que ache que ele esqueça...
Comentários assim constrangem.
Limitam gestos, sentimentos...
Não saem da cabeça!
Bizarro!!! – pensei.
Mas repensei no significado da palavra:
Pré-conceito... Hum... Batido demais. – falei.
Ok! – parei.
Quer dizer que conceitua-se prematuramente...
Raciocinei.
Mas se eu conheço o objeto do constrangimento,
o conceito continua prematuro? – perguntei.
Não pode ser! Já está formado,
estabelecido, finalizado. – estranhei.
Até que me veio outra possibilidade.
O fato de que não conheço ninguém em
100%, em sua totalidade.
Bizarro!!! – berrei.
Riram... em solidariedade.
Senti-me envergonhada.
Saí de fininho, preocupada.
Agora acham que sou pirada!
Ei! Preconceito, molecada!
Que vontade de dar porrada!
Mas... eles só riram. Não falaram nada...
Putz! Preconceito meu! Foi mal...
Levei em conta a idade, vestimenta,
feições, local, horário... sei lá!
Mau sinal!
Percebi que esse “cara” está em todo lugar.
Em mim, achando que você não entendeu.
Em você, pensando, talvez: Que merda ela escreveu!
Deve se achar!
Ou será que... Deixa pra lá!
Melhor nem começar!
Se eu for me preocupar com os ruivos,
prestar muita atenção,
vou começar a pensar merda.
Fazer piada... Rir até chorar!
Sabe... O mundo está muito chato.
Tudo é preconceito, ofensa.
Vamos fazer um trato?
Uma boa saída é o bom humor.
Tanto para o ofendido,
quanto para o ofensor.
Respeito é bom, e... Se for magoar...
Não fale! Mas, internamente...
Pode gargalhar!
para ver o que estava em cartaz.
Dei de cara com uma peça que, aliás,
pareceu-me interessante...
Talvez um pouco excêntrica,
um pouco intrigante.
A peça falava sobre ruivos.
Ruivos excluídos da sociedade.
Eu sei... Parece um pouco entediante.
Quando olhei por um instante,
a impressão foi a mesma, na realidade.
Mas lá veio Castaneda,
lembrar-me de ver e, não só, olhar.
Que um homem sábio vê, na verdade.
Resolvi tentar e notei uma beleza...
Preconceito! Sobre isso era a peça.
Pensei e disse, sem querer: Tem certeza?
Foi quando percebi que ruivos sofrem disso.
Bizarro! – Exclamei. Não havia pensado nisso.
Comecei a matutar... Problema sério meu.
Quando pensei melhor, ponderei...
Cheguei a uma conclusão arrasadora:
Pode ser você, fulano ou eu...
Todos sofremos preconceito.
Quer ver só? Pense em alguém...
Já tem um conceito?
Mas... você o conhece bem?
Sim??? Então, faça uma piada.
Lembre-se de uma característica que ele tem.
Agora, pense que essa piada pode ser feita
por muita gente... pode ofender, magoar...
Magoou? Causou dano? Muito bem...
Pense nela numa escala maior.
Privando-o de sentir-se à vontade.
Com medo de notarem, ou até pior...
Pois é...
Por mais que o conheça,
por mais natural que te pareça,
por mais que ache que ele esqueça...
Comentários assim constrangem.
Limitam gestos, sentimentos...
Não saem da cabeça!
Bizarro!!! – pensei.
Mas repensei no significado da palavra:
Pré-conceito... Hum... Batido demais. – falei.
Ok! – parei.
Quer dizer que conceitua-se prematuramente...
Raciocinei.
Mas se eu conheço o objeto do constrangimento,
o conceito continua prematuro? – perguntei.
Não pode ser! Já está formado,
estabelecido, finalizado. – estranhei.
Até que me veio outra possibilidade.
O fato de que não conheço ninguém em
100%, em sua totalidade.
Bizarro!!! – berrei.
Riram... em solidariedade.
Senti-me envergonhada.
Saí de fininho, preocupada.
Agora acham que sou pirada!
Ei! Preconceito, molecada!
Que vontade de dar porrada!
Mas... eles só riram. Não falaram nada...
Putz! Preconceito meu! Foi mal...
Levei em conta a idade, vestimenta,
feições, local, horário... sei lá!
Mau sinal!
Percebi que esse “cara” está em todo lugar.
Em mim, achando que você não entendeu.
Em você, pensando, talvez: Que merda ela escreveu!
Deve se achar!
Ou será que... Deixa pra lá!
Melhor nem começar!
Se eu for me preocupar com os ruivos,
prestar muita atenção,
vou começar a pensar merda.
Fazer piada... Rir até chorar!
Sabe... O mundo está muito chato.
Tudo é preconceito, ofensa.
Vamos fazer um trato?
Uma boa saída é o bom humor.
Tanto para o ofendido,
quanto para o ofensor.
Respeito é bom, e... Se for magoar...
Não fale! Mas, internamente...
Pode gargalhar!
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Review
Estava ensinando...
Dia desses comuns.
Meus alunos pareciam entender...
Dia desses incomuns.
Problema meu? Talvez...
Sei ser pedagógica
no meu simples jeito de ser?
Não sei.
Meus students pareciam entender...
Boa vontade... Como amo tudo isso!
Pessoas singulares, situações diversas,
resultados pares.
São todos capazes, eu sei.
"Again and again", they say.
Coitados por me terem lá...
Pensei.
Uma teacher ímpar, par...
Com sede de “How come”, “Nevertheless”,
“I don’t either”, but... Anyway.
Só consegui um “No way”...
Dia desses comuns.
Meus alunos pareciam entender...
Dia desses incomuns.
Problema meu? Talvez...
Sei ser pedagógica
no meu simples jeito de ser?
Não sei.
Meus students pareciam entender...
Boa vontade... Como amo tudo isso!
Pessoas singulares, situações diversas,
resultados pares.
São todos capazes, eu sei.
"Again and again", they say.
Coitados por me terem lá...
Pensei.
Uma teacher ímpar, par...
Com sede de “How come”, “Nevertheless”,
“I don’t either”, but... Anyway.
Só consegui um “No way”...
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