sexta-feira, 27 de março de 2009

Pensei... Amei...

Estive pensando... Ledo engano.
Pensei, mas não continuei.
Controlei, persuadi a mim mesma
e aceitei que amar é complicado.
Que profissão... Ah!... Se dá sustento
não é amada.
Se é vadia, gostosa, divertida, gozada
é idolatrada.
Pensei como isso se reflete em situações
diversas nos sujeitos,
sinônimas no contexto: AMOR.
Que palavra curta, simples...
Duas vogais, duas consoantes.
Roma de trás para frente...
Que interessante...
Tentei pensar e pensei.
Pensei porque o amor é emblemático,
problemático, orgasmático, sensual e
vulgar...
Amor não escolhe classe, cor, sexo, idade, nacionalidade,
lugar.
Acontece de forma inesperada, é o que dizem...
Enzimas entediadas que resolvem se bagunçar.
De uma hora para outra
causam suor, rubor,
dor de estômago, secura bucal,
tremor nos membros, palidez,
respiração ofegante e, às vezes,
fazem desmaiar.
Não! Não se confunda!
Isso não é bula.
Reações adversas do medicamento.
Se este existisse...
Se uma vacina surgisse...
Pensaria duas vezes.
Amor dói tanto, é uma doença fatal,
sintomática cruel.
Pensaria duas vezes na vacina.
A primeira: inventaram INfelicidade em ampolas.
A segunda: que felicidade estar doente! Quero sofrer de amor eternamente!

Um comentário:

  1. Cada um que leio me surpreendo mais com a sua habilidade na escrita... assim vou acabar virando o fã número 1! Até agora este foi o que mais gostei!

    Bjks!
    Lobo

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