Ah! Liberdade!
Vigiada ou não é melhor do que prisão.
Liberdade de expressão.
Expressar-se na multidão.
Quando penso na possibilidade
dessa liberdade ser tomada.
Meu suor e luta,
protesto, reluta e adeus...
Lágrimas caídas, roupa no corpo...
Solidão.
Quando penso,que
tanto pensei e ponderei
sobre a decisão.
Que discuti, larguei, desliguei...
Saí e montei minha fortaleza.
Quando há a possibilidade de
tudo pela liberdade ter sido ilusão,
manifesto em vão...
Sinto minha face arder,
minha carne tremer,
meu peito doer,
minha mente decidir
que a melhor opção
é a liberdade, seja ela
com dificuldades ou não.
Quando vejo que vida é padrão...
Tradição familiar, comportamento de geração,
em geração, em geração...
Minha testa franze de desgosto.
O sorriso esperançoso se desfaz em meu rosto.
Enfraquece-me a respiração...
Quando a família fagocita a vontade,
o desejo, a individualidade, a imparcialidade...
Temos o resultado de um ser
saído da fôrma com medo de conhecer...
Conhecer demais e se desfazer
Da Sua Essência Familiar...
Que tesão de vida...
Acorda, se veste, trabalha, se despe,
se lava, se alimenta, se deita se é isso
que os acalma e diverte.
Santa rotina... Refúgio do medo.
Responsabilidade travestindo o desejo
de não ser culpado por um dia atrasado.
Por não ser apontado como o adolescente inveterado.
Cansamos... Rotina? Só se for militar!
Não tem como aceitar, exceto se
o medo de ser pega fora dela
tirar-me de minha tão desejada e bela
liberdade eterna
e transformá-la em prisão.
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